terça-feira, 8 de setembro de 2020

Estimulação Cognitiva

 

A Estimulação Cognitiva,  atua na prevenção e no processo de perdas cognitivas!

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Estimulação Cognitiva


 A estimulação cognitiva ativa diretamente nos mecanismos ligados à plasticidade cerebral (processo adaptativo do cérebro).

Através da biografia do paciente/cliente, estabelecemos estratégias para estimular a cognição, , melhorando a memória, a concentração, a socialização e o humor!

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Elisangela Andrade

Psicóloga Clínica  

CRP 03/20114

sábado, 15 de agosto de 2020

As Pessoas ditas Fortes

 



As Pessoas ditas Fortes

                                                              Por :  Elisangela Andrade

 

 

A pessoa dita forte é aquela que possui uma invisibilidade tamanha, a ponto de ninguém enxergar seu sofrimento psíquico; É aquela  moldada desde cedo para ser resoluta e forte, e a qual onde todos poderão contar sempre.

Neste contexto, essa pessoa introjeta em si esse “personagem” herói, começando, com isso, a atropelar  seu próprio sonhos, desejos e anseios. Nas raras vezes que pensa em si, se sente culpada, pois já está condicionada a colocar o outro como prioridade.

Com o passar do tempo, uma angústia vai tomando conta de si, e a pessoa passa a perceber que não aguenta mais levar o mundo nas costas, constituindo, assim, um emaranhado de dores sem causa aparente.

Rever sempre a vida e ressignificar as condutas doloridas, se faz necessário, para nos tornarmos pessoas livres e com o grande objetivo de primeiro, nos priorizarmos para depois ajudar nossos semelhantes.

É necessário termos consciência que somos humanos e, por conta disso, limitados e impossibilitados de controlar e dar conta a tudo na vida!


Elisangela Andrade, Psicóloga Clínica, especialista em Cuidados Paliativos, Pós-graduada em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano, Pós-graduanda em Psicologia Hospitalar, CRP 03/20114. Contato: elis.andradepsi@gmail.com / tel. (71) 99933-1632; Atendimentos: CINDEP (Centro Integrado de Desenvolvimento Pessoal) Presencial e on-line.

 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

A Dor


A Dor



Tão objetiva e tão subjetiva a dor perpassa pela vida do sujeito de variadas formas, com toda complexidade que um tema possa ter.
Nestes anos de escuta, seja entre amigos, pacientes e familiares há uma peculiaridade em cada discurso acerca da dor. Nas suas variações decorrentes da história de cada indivíduo, a dor pode se apresentar como uma dor física, psicológica, social, espiritual ou, como bem descreveu Cicely Saunders[1], uma somatória de todas as outras, denominada de Dor Total.
Uma reflexão mais sensível acerca dessa temática ganha relevância na medida em que nos vemos imersos na aceleração da contemporaneidade, de modo que,  ao correr contra o tempo, acabamos por tamponar nossas emoções.  É o que Zygmung Bauman[2] reconhece como “mal-estar da pós-modernidade”. Nesse círculo não virtuoso, o “mal-estar” assume em nossas vidas com uma Dor subjetiva, sem uma justificativa aparente.
Nas reflexões acerca da dor, o que chama atenção é que, quando o ser humano a ignora e tenta racionalizar sua existência, passa a ficar mais distante de resolvê-la. Fazemos o caminho inverso: em vez de procurarmos mergulhar, entender, compreender e acolher o problema da dor, terminamos negando-a para nós mesmos, escolhendo não a confrontar e a colocamos em lugares tão secretos que fica difícil de acessar.
Refletindo sobre várias razões que podemos encontrar acerca da Dor, uma é interessante pensar: a dor, muitas vezes, pode estar relacionada a uma não aceitação das coisas. Tudo que vai ao desencontro dos nossos desejos, causa uma imensa dor. Querer ter o controle de tudo, a sensação que tudo estar sob nosso domínio é o que desejamos, porém, constatamos que “não temos o controle de nada”, esse pensamento “irreal” é causador das dores mais profundas da alma.
Se pudéssemos colocar na vida um pensamento flexível, de continuarmos no movimento e na ação e flexionássemos o pensar acerca dos acontecimentos da vida, estaríamos eliminando muitos conflitos existenciais.
E como seria possível? Um exercício muito interessante é como se pudéssemos nos imaginar como espectadores das nossas próprias experiências e pudéssemos refletir acerca da cena vivida por nós mesmos. Qual reflexão ou sugestão você daria para aquele contexto? Se atentando que essa reflexão estaria desprovida de qualquer juízo de valor, teríamos a oportunidade de poder olhar sob vários ângulos, possibilitando, assim, enxergar saídas nunca antes vistas.
Nos vários “pântanos” existenciais que passamos nunca podemos perder de vista que sempre nos é dado uma “lamparina” para nos guiar nessas difíceis caminhadas.  
A dor possui uma força tremenda, um dos diversos caminhos existentes seria o de cuidar e de dar voz a ela, perguntar o porquê e para quê.  Ter uma conversa intima e assim, quando ela exaurir todas suas razões, perderá a intensidade e força, dando lugar a um outro momento: de quietude, de paz e de ressignificação. É possível, sim. Basta acreditar!
Autora: Elisangela Andrade – Psicóloga Clínica (CRP 03/20114)
Tel. (71) 99933-1632



[1] SAUNDERS, Cicely. Velai comigo; tradução Franklin Santana.FSS:Salvador:2018
[2] BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Viktor Emil Frankl





Viktor Emil Frankl
Viktor Emil Frankl, nasceu em Viena em 26 de março de 1905 e morreu em 02 de setembro de 1997.
Doutor em medicina e psiquiatria e "doutor honoris causa" em diversas universidades do mundo inteiro, inclusive na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Durante a guerra, observou a si mesmo e a outros em situações limite nos campos de extermínio nazistas, seu "experimentum crucis", e comprovou a essência do que é ser humano: numa situação desumanizadora, usar a capacidade de transcender e manter a liberdade interior.
Foi considerado o médico da "doença do século XX", decorrente do vazio existencial. Afirmou que "o homem, pôr força de sua dimensão espiritual pode encontrar sentido em cada situação da vida e dar-lhe uma resposta adequada".
A vida e a obra de Viktor E. Frankl é uma seqüência de fatos que se desencadeiam em um testemunho inquestionável do poder desafiador do espirito. Nos mostra como se pode viver humanamente se a busca de sentido é "resolvida". Viktor E. Frankl coloca que a busca de sentido é uma exata e precisa definição da natureza humana.
Escreveu cerca de 30 livros traduzidos em mais de 28 línguas, inclusive japonês, chinês e russo.
Atualmente existem institutos Frankl de Logoterapia na Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Israel, Itália, Peru, Porto Rico, África do Sul, Suécia e Estados Unidos.



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domingo, 19 de abril de 2020

Carl Gustav Jung












Carl Gustav Jung (1875-1961) é o pai da Psicologia Analítica. Além de psiquiatra e psicoterapeuta, foi estudioso das artes, mitologias e religiões, sendo considerado o primeiro psicólogo da New Age (Nova Era) e um dos maiores intelectuais do século XX
Infância
Jung nasceu em Kesswil, na Suíça, no dia 26 de junho de 1875. Com quatro anos, mudou-se para Basiléia, grande centro cultural. Fora filho único até os nove anos, tendo a infância marcada por um estilo de vida rústico e solitário, mas também por sentimentos de conexão com a natureza, que perduraram por toda sua existência.

Formação

Devido ao fato de seu pai ser pastor protestante, a carreira eclesiástica sempre fora uma possibilidade de futuro. Entretanto sua decisão pautou-se em estudar Medicina na Universidade da Basiléia, onde interessou-se pelas questões da mente humana.
Concluiu o curso em 1900, quando passou a trabalhar na Clínica Bugholzi, em Zurique, como assistente de Eugen Bleuer, psiquiatra que primeiro descreveu a esquizofrenia.

Freud

Interessado na Teoria do Inconsciente, Jung entrou em contato com Sigmund Freud, pai da Psicanálise, iniciando uma longa troca de correspondências. Encontraram-se pela primeira vez em 17 de fevereiro de 1907, em um encontro que perdurou por treze horas ininterruptas, dando início a uma profunda amizade.
Eventos marcantes para a dupla foram a viagem para palestrarem nos Estados Unidos, em 1909, e a fundação da Associação Psicanalítica Internacional no ano seguinte, da qual Jung foi eleito presidente – quando ademais, foi chamado por Freud de “Príncipe da Psicanálise”.
A partir de 1912, tornaram-se insuportáveis as divergências teóricas entre os analistas. Além de Freud não admitir o interesse do colega por fenômenos espirituais, Jung, monista, defendia que a libido (energia sexual) deveria ser considerada a totalidade da energia psíquica dos indivíduos. F. era dualista: afirmava a existência de duas pulsões, a sexual, com fonte na libido, e a de autoconservação.
A discordância culminou em uma dolorosa separação dos amigos, e consequente afastamento de Jung do movimento psicanalítico.
J. descreveu seu luto como intenso estado de desorientação e agudo período de incerteza.

Psicologia Analítica

Após o rompimento, Jung, em um momento de introversão e atenção aos próprios sonhos, aprofundou seus estudos de leituras orientais e conhecimentos ocultistas e alquímicos. Assim, desenvolveu as bases de sua escola, a Psicologia Analítica.
Em sua teoria, é fundamental para o desenvolvimento humano o processo de individuação - de autorrealização e alcance da individualidade. Outros conceitos independentes por ele descritos são o de arquétipos, tipos psicológicos, complexos, símbolos, persona, sombra e sincronicidade.
Além da questão sobre a libido, outra divergência com a psicanálise freudiana são as formulações a respeito do inconsciente coletivo e individual – para Freud, o inconsciente é uma instância transubjetiva regida por leis próprias.

Morte

Dia 06 de junho de 1961, com 85 anos, Jung faleceu tranquilamente, cercado por parentes e pessoas queridas.
Foi enterrado no cemitério de Küsnatch. No túmulo de sua família, por ele desenhado, está gravada a inscrição “Vocatus atque non vocatus deus aderit” (Invocado ou não, o deus terá estado presente).


Referências Bibliográficas:
JUNG, C. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008
DUNNE, C. Carl Jung – Curador Ferido de Almas. São Paulo: Alaúde Editorial, 2012
JUNG, C. Memórias, Sonhos, Reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996b.
JUNG, C. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008
LAPLANCHE, J; PONTALIS, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1996.