Olá, sou Elisangela Andrade, psicóloga Clínica. Embaso meu trabalho na teoria Junguiana. Estou em constante aprimoramento com o intuito de conhecer novas técnicas e métodos de intervenções que possam proporcionar aos Clientes/Pacientes melhor qualidade de vida e o equilíbrio biopsicossocial e espiritual. Através do autoconhecimento podemos transformar as dificuldades existenciais que são responsáveis por grandes sintomas que acometem possíveis alterações no psiquismo,
sábado, 28 de dezembro de 2019
terça-feira, 19 de novembro de 2019
DOR
Dor
Tão objetiva e tão subjetiva a dor perpassa pela vida do
sujeito de variadas formas, com toda complexidade que um tema possa ter.
Nestes anos de escuta, seja entre amigos, pacientes e
familiares há uma peculiaridade em cada discurso acerca da dor. Nas suas
variações decorrentes da história de cada indivíduo, a dor pode se apresentar como
uma dor física, psicológica, social, espiritual ou, como bem descreveu Cicely
Saunders[1], uma
somatória de todas as outras, denominada de Dor Total.
Uma reflexão mais sensível acerca dessa temática ganha
relevância na medida em que nos vemos imersos na aceleração da
contemporaneidade, de modo que, ao
correr contra o tempo, acabamos por tamponar nossas emoções. É o que Zygmung Bauman[2]
reconhece como “mal-estar da pós-modernidade”. Nesse círculo não virtuoso, o
“mal-estar” assume em nossas vidas com uma Dor subjetiva, sem uma justificativa
aparente.
Nas reflexões acerca da dor, o que chama atenção é que, quando
o ser humano a ignora e tenta racionalizar sua existência, passa a ficar mais distante
de resolvê-la. Fazemos o caminho inverso: em vez de procurarmos mergulhar, entender,
compreender e acolher o problema da dor, terminamos negando-a para nós mesmos, escolhendo
não a confrontar e a colocamos em lugares tão secretos que fica difícil de
acessar.
Refletindo sobre várias razões que podemos encontrar acerca
da Dor, uma é interessante pensar: a dor, muitas vezes, pode estar relacionada
a uma não aceitação das coisas. Tudo que vai ao desencontro dos nossos desejos,
causa uma imensa dor. Querer ter o controle de tudo, a sensação que tudo estar
sob nosso domínio é o que desejamos, porém, constatamos que “não temos o
controle de nada”, esse pensamento “irreal” é causador das dores mais profundas
da alma.
Se pudéssemos colocar na vida um pensamento flexível, de
continuarmos no movimento e na ação e flexionássemos o pensar acerca dos
acontecimentos da vida, estaríamos eliminando muitos conflitos existenciais.
E como seria possível? Um exercício muito interessante é
como se pudéssemos nos imaginar como espectadores das nossas próprias
experiências e pudéssemos refletir acerca da cena vivida por nós mesmos. Qual
reflexão ou sugestão você daria para aquele contexto? Se atentando que essa
reflexão estaria desprovida de qualquer juízo de valor, teríamos a oportunidade
de poder olhar sob vários ângulos, possibilitando, assim, enxergar saídas nunca
antes vistas.
Nos vários “pântanos” existenciais que passamos nunca
podemos perder de vista que sempre nos é dado uma “lamparina” para nos guiar nessas
difíceis caminhadas.
A dor possui uma força tremenda, um dos diversos caminhos existentes
seria o de cuidar e de dar voz a ela, perguntar o porquê e para quê. Ter uma conversa intima e assim, quando ela
exaurir todas suas razões, perderá a intensidade e força, dando lugar a um
outro momento: de quietude, de paz e de ressignificação. É possível, sim. Basta
acreditar!
Autora:
Elisangela Andrade – Psicóloga Clínica (CRP 03/20114)
E-mail:
elis.andradepsi@gmail.com
Tel.
(71) 99933-1632
[1] SAUNDERS, Cicely. Velai comigo; tradução Franklin Santana.FSS:Salvador:2018
[2] BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da
pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
CORINGA
CORINGA
Recomendo assistir Coringa despido de qualquer pre-conceito,
visto a expressão subjetiva de uma constituição psíquica fragilizada, onde o meio poderá reforçar esse ser desestruturado, favorecendo assim a desorganização do seu psiquismo por completo.
Elisangela Andrade - CRP 03/20114
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